CONSELHOS

Dizem que “conselhos não se dão, pedem-se” mas vamos arriscar e contrariar esse ditado e dar alguns conselhos e sugestões sem que nos peçam nada, com muito gosto. Demos por nós a repeti-los aos nossos noivos, porque não partilhá-los aqui?

Não é todos os dias que se organizam casamentos (estes idealmente uma só vez), por isso é normal não saber por onde se começar nem estabelecer prioridades.
Tentaremos ser úteis, nem sempre isentas mas nunca detentoras da verdade. Fiquem à vontade para discordar. Vamos a isso?















































#1  ♥ Descomplicar 
Fazemos nossas as palavras deste artigo:
Não vale a pena complicar o que é simples. No caso dos casamentos, basta fazer o exercício de pensar o que fica depois do dia do casamento:
A cara metade, ♥ as pessoas queridas, ♥ as fotos dos momentos. 

Nessa altura de que servem uns sapatos caríssimos que não se voltam a usar, umas flores importadas que murcham e um bolo gigante (sempre) desperdiçado?
Não há lugar para qualquer frustração de não se poder alcançar o casamento de sonho. Perfeito ele será sempre!
“Para cada panela há uma tampa para ela”, geralmente aplicável ao amor e aqui aplicável ao modelo de casamento. Cada par tem um perfil que não tem que necessariamente encaixar no modelo de casamento da prima ou daquele site. É confrangedor ver pessoas investirem no que à partida nada tem a ver com elas. Não vale a pena esgotarem-se em pesquisas na Net e blogs nem ceder a pressões, tradições e outras complicações. Sigam o vosso “ser”. Sejam verdadeiros e tudo se encaixará. Promessa Adoro ;)

Este talvez tenha sido o nosso casamento mais...descomplicado!
Deixamo-vos com os momentos que ficam, verdadeiramente. Para sempre.
















































#2  ♥ Convidar sem cortar 
Tarefa ingrata que por vezes causa tensões e desconforto. E para não antecipar divórcios muitas vezes estica-se o orçamento. Mas quando os orçamentos não esticam ou a racionalidade impera, qual a solução sem cortar no número de convidados?

Para a cerimónia/refeição convidar as pessoas mais chegadas (família e amigos de longa data) e para a festa convidar as restantes (amigos mais recentes, colegas de trabalho).
Já o gerimos e presenciámos e funciona lindamente. Principalmente quando o espaço da festa não é o mesmo da refeição.

Existiriam dois convite distintos, com os horários devidamente coordenados. A chegada dos convidados da festa seria coincidente com o final da refeição. A abertura da festa e o corte do bolo já incluiria a totalidade dos convidados.

Ainda há quem estranhe esta modalidade e haverá sempre quem desespere com a lista de convidados, mas em última análise é o vosso casamento. E acreditem que no fim só se lembrarão das emoções fortes e da folia!


 

#3  ♥ Não há noiva sem noivo 
Bolo de noiva, vestido de noiva, entrada da noiva e nada do noivo. Se é desastroso o noivo ver a noiva vestida antes do “sim”, porque é que a elas é permitido até escolher o traje dele? Sendo o casamento respeitante a 2 pessoas parece-nos injusta a tradição por minimizar o papel do noivo, aquele bonequinho em cima do bolo.

É verdade que muitos noivos agradecem que tudo se desenrole sem os olhos (nem as tarefas) sobre eles. Mas também é verdade que muitas são as noivas que entusiasmadas em concretizar o que há muito idealizam, “esquecem-se” de incluir o seu par nos detalhes dos preparativos. Já assistimos noivas a falarem por eles, decidirem por eles quando no fundo para haver casamento precisam deles.

Meninas, dêem espaço e voz aos vossos noivos. Peçam a opinião mesmo sobre o mais óbvio. Dialoguem e tentem equilibrar anseios e receios, terá sempre que haver concessões de ambas as partes. O que aparenta um certo desinteresse deles talvez denuncie uma atitude mais terrena: os detalhes não fazem um casamento e os factos essenciais são a pessoa escolhida, a data e o “sim, aceito”. Para quê complicar?

Na ADORO fazemos por dizer “bolo dos noivos” e insistimos nas fotos dos preparativos do noivo. Não foram muitos os que alinharam, mas os suficientes para provar o seu igual protagonismo no dia do casamento. Um “VIVA!” a eles.















































#4  ♥ Vestidos de noiva ♥
Assunto pouco consensual este porque se há noivas que sabem bem o que querem e mandam fazer à medida há outras que preferem ir à loja e provar até acertar, sem olhar a meios. Também existem noivas que levadas pela racionalidade ou orçamentos mais baixos preferem comprar em segunda mão e ainda as noivas que não se identificam minimamente com a oferta e preferem partir de um vestido menos convencional ou até personalizar um modelo existente para o grande dia.

Há que identificar-se com a escolha feita, se não querem parecer mascaradas ou alguém que não são. Isso nota-se mais do que se pensa, quando se soma cabelos e maquilhagem. E às vozes que teimam em dizer "a noiva tem que brilhar mais" nós dizemos que o brilho não tem que estar no vestido, mas na pessoa que o veste.

Para as indecisas: Experimentem olhar para vestidos que possam até não ser de noiva. Por vezes no meio do que se convenciona como vestidos "de cerimónia/recepção" encontram-se modelos bem elegantes, sem os exageros ornamentais nem orçamentais. Afinal as convenções são para se romperem, achamos nós.

Para serem únicas: Um detalhe personalizado é o suficiente para vincar a personalidade da noiva e diminuir o risco de serem "mais uma" naquele modelo, naquele ano. Acontece tanto nos vestidos comprados. Basta uma flor farfalhuda, uma fita de cor, uma jóia aplicada. Ou em vez de somar, retirar algum elemento, um folho, uma armação, uma aplicação.

Importante em todos os casos é pensarem que vai ser usado muitas horas seguidas e convém ser minimamente confortável, senão arriscam-se a que a memória do dia se resuma ao alívio de saírem do vestido. Conselho ainda mais pertinente para os sapatos.

Fugindo ao mais óbvio aqui ficam umdoistrês sitios internacionais para se inspirarem e em alguns até encomendarem. Espreitem este directório nacional especializado, elegendo a zona geográfica que vos convém. Também há este directório internacional de vendedores/lojas onde se pesquisa do geral ao mais particular (não é lindo!?). Em 2a mão podem espreitar esta loja, este site e mais este. Menos apelativo, mas possível. Costureiras e estilistas também são uma execelente opção, há sempre quem conheça quem conhece quem faça.


As nossas noivas vestiram-se assim


 












































#5  ♥ Vou casar. E agora? ♥
Apesar de a decisão de casar ser fundamental num processo de casamento, a verdade é que há questões incontornáveis para o concretizar, nomeadamente as legais. A frase que mais é ouvimos é “E agora? Nunca fizemos isto”. Pois bem, comecemos pelo príncipio.

1. Geralmente começa-se pela escolha do local da cerimónia e recepção, porque legalmente só é possível iniciar um processo de casamento com uma antecedência nunca superior a 6 meses. É essa a validade máxima de um processo preliminar de casamento.

2. Civil ou religioso, todos deverão iniciar processo preliminar de casamento numa Conservatória ou online. Feito isso, e oficialmente nubentes, aguardem o Certificado para casamento, o documento que autoriza o casamento.

3. Se não houver impedimentos legais e for emitido o Certificado de Casamento, avancem para a casa seguinte.

4. O casamento 
Casamento civil 
Contactar a Conservatória da zona geográfica onde se celebrará o casamento e solicitar uma data. No caso de optarem por o Conservador se deslocar ao local contem com os custos de deslocação. A liberdade desta opção não implica liberdade de horários, cada Conservatória estabelece os seus. Papelada toda por conta do Conservador. 

Casamento religioso 
Deverão falar com o padre da paróquia da vossa escolha, definir a data e entregar o Certificado. Alguma Igrejas tratam do processo civil junto das conservatórias.

No dia é assinado o assento paroquial. Após a celebração católica, o padre envia o duplicado do assento paroquial à Conservatória do registo civil, para oficializar o casamento.

5. Se chegaram até aqui, prova superada. Podem beijar-se e viver muitos dias felizes!


Mais informações, procedimentos e até impedimentos aqui e aqui.

 














































#6  ♥ O dia ♥
Este conselho é válido para qualquer festa ou celebração, incluindo casamentos. Antes de escolher o espaço há que pensar no dia, no seu todo.

Que tipo de celebração pretendem?
Festa de arromba, intima, tradicional, informal? Interior, exterior, urbana, campestre? Uma tarde, um dia ou um fim de semana entre família e amigos? Em espaço próprio ou alugado?

Sejam honestos convosco próprios, avaliem o que mais vos agrada e se identifica convosco. E apesar de envolver outras pessoas não bloqueiem por querer agradar a todos. A festa é vossa. Já bem basta as limitações logísticas, financeiras ou de calendário que surgem inevitavelmente.

Seja qual for o modelo de festa escolhido, contemplem sempre um plano B. Imperativo nos festejos ao ar livre, nunca se sabe o que os céus nos trazem.

No planeamento do dia há que esboçar um alinhamento dos momentos-chave e identificar momentos mortos ou sobrepostos. Não vão querer convidados aborrecidos ou a atropelarem-se. Considerar sempre o tempo das movimentações em grupo.

Muito importante é ter atenção às excepções, para as solucionar atempadamente. Referimo-nos a questões de mobilidade, alimentação, entre outras normalmente associadas a grávidas, bebés/crianças e idosos.

A partir daqui é porem mãos à obra ou contratarem quem vos ajude.



 












































#7  ♥ O espaço ♥ 
Depois de alinhavada a ideia do dia da festa ou casamento, há que encontrar o cenário perfeito. Começa-se pela parte menos romântica, mas essencial: o orçamento disponível.

Depois há que definir o critério, se é mais importante:
- a área geográfica, por afinidade, proximidade ou pela oferta de alojamento;
- a tipologia do espaço pela capacidade, interior amplo ou exterior naturalmente rico, etc;
- outro requisito mais específico.

Para casamentos não existem só as convencionais “Quintas”, apesar de geralmente ser vantajoso pelo conjunto de serviços incluídos. Mas atenção aos “se”, excepções que somadas muitas vezes atingem valores bem menos vantajosos. Taxas de horário extra, bebidas extra, decoração personalizada, ou por fornecedores externos à quinta, contratados pelo noivos (DJ, animação crianças, fotografia, etc). O mercado vai do inflexível ao bastante flexível.

Em alternativa às Quintas existem:
- Os espaços próprios, dos noivos ou família; ou espaços particulares disponíveis para aluguer, equacionando sempre se existe equipamento suficiente (mesas, cadeiras, pratos e talheres) ou se terá que se alugar. A somar o catering externo.
- Restaurantes ou Hotéis com espaços e envolventes interessantes. Os dois são vantajosos por já incluírem catering. Os hotéis são uma excelente alternativa já que oferecem a garantia de qualidade dos serviços (pessoal, catering, etc) e não é tão dispendioso como se possa pensar.

Em qualquer uma das opções menos convidados torna-se mais articulável e permite considerar espaços mais pequenos e menos convencionais, mas o preço/pessoa sobe. Aumentando a lista de convidados a capacidade dos espaços passa a ser mandatória, mas o preço/pessoa torna-se mais razoável.

Para outros festejos, com menos logística e necessidades materiais, há ainda os espaços públicos (jardins, parques, etc). Ter em atenção aos horários, sobretudo do fecho, e permissão para "montar o circo". Apesar de não ter custos, acresce a responsabilidade de deixar tudo com estava.

Demasiadas decisões? Ainda agora começou…


Alguns exemplos concretos aqui 















































#8 ♥ Contas e decisões ♥
Não se iludam, não há festas “low cost”. Muito menos quando se contratam serviços quer sejam organização, aluguer de espaço, catering, animação ou outros. Há sim formas de baixar alguns custos, abater em algumas parcelas.

As prioridades serão sempre o espaço e a comida (refeição ou lanche/cocktail) e não vale a pena  inverterem-nas, porque sem espaço não há festa e sem comida nem bebida dificilmente manterão os convidados animados, sejam eles miúdos ou graúdos.

♥ Alugar um espaço que já tenha catering costuma compensar. São 2 parcelas que em separado pesam sempre no orçamento. Se por um lado muitos convidados pesa no orçamento, menos convidados por vezes não justifica a contratação de serviços ou aluguer de espaço porque o valor por pessoa sobe.

♥ Aproveitar um espaço próprio/particular, embora se tenha sempre que equacionar se existe equipamento suficiente para o número de convidados (mesas, cadeiras, pratos e talheres) ou se terá que se alugar. 

♥ Ao considerar um catering contratado fazer as contas ao valor unitário (por convidado). Se por vezes a soma assusta, na verdade poderá ser um valor razoável por refeição. Basta pensar quanto seria justo pagar por se comer fora de casa. Agora multipliquem isso pelo número de convidados. 

♥ Equacionar se pretendem serviço de pessoal para servir, dispensável num regime buffet. Mas pensar sempre quem repõe a comida, gere as bebidas, recolhe e lava a loiça. Tudo se contrata, mas tudo se paga.


♥ Num catering contratado pode-se sempre negociar a inclusão ou exclusão de bebidas. Garantir as bebidas por conta própria por vezes compensa, depende das bebidas e do consumo previsto. Outras vezes a opção de bar aberto contratado é mais adequado à previsão do consumo.

♥ No caso das festas que não sejam casamentos costumamos sugerir a participação monetária aos convidados, principalmente quando inclui refeição. Por uma pequena quantia a cada um torna possível uma festa em grande. É um modelo bastante adequado a festas de um grupo de anfitriões ou festas surpresa em homenagem a alguém.

Agora façam as contas e avaliem se ainda há margem para a decoração, animação e fotografia/vídeo, caso não estejam incluídos no aluguer do espaço.

Alguns exemplos aqui 




 











































#9 ♥ O tema ♥
É talvez o tópico mais pessoal, que depende exclusivamente dos anfitriões. Podemos apenas opinar, mas podem sempre discordar.

Tem mesmo que haver um tema? Nós achamos que não. Se não surge um mote para a festa/celebração em alguns minutos, é porque ele não existe. Qualquer tema que seja arrancado a ferros será forçado e resulta, por exemplo, em mesas com nomes absurdos ou grafismo e decoração sem coerência. Um tema pressupõe um reflexo evidente dos anfitriões/noivos seja das vivências ou das suas personalidades, mas também tem que ser desdobrável em grafismo e decoração.

Mesmo quando é imediata a escolha do tema, aconselhamos alguma sensatez para que a celebração/casamento não se torne numa festa temática, a não ser que seja esse o propósito. Os temas funcionam mais com um fio condutor e não tem que se tornar exaustivo, porque acaba por anular o propósito da celebração e a singularidade de cada um dos anfitriões.

Quando não é tão óbvio e imediato costumamos aconselhar a esquecerem a pressão do “tema” e focarem-se apenas no “festivo”, genericamente. Assim só têm que pensar em cores, estilo de ambiente decorativo e tipo de grafismo. E nos casamentos podem sempre pôr só números nas mesas. Absurdo para alguns; prático, achamos nós.

Relaxem, este é o tópico que menos vos deve tirar o sono. 
Alguns exemplos aqui.















































#10  ♥ Convites ♥
Estão desde já convidados a limpar as cabeças de ideias pré-concebidas e convenções neste assunto. Nem haveria nada para dizer se tudo se resumisse a um convite impresso em formato de envelope 22x11cm. ESQUEÇAM!
Hoje em dia, com a democratização tecnológica existem vários suportes possíveis, sem passar pela impressão. E mesmo imprimindo pode-se sempre reinventar.
Ter em conta que o convite é só a primeira peça gráfica do que se entende como “imagem gráfica” de um casamento ou outra qualquer celebração. Recomendamos coerência entre todas elas.

Convites impressos
Um clássico e palpável. Ganham ao formato digital por permitirem texturas/relevos, dobras, recortes e cores brilhantes ou metalizadas... até onde a criatividade nos levar, como este convite. A desvantagem é que é sempre a somar nos custos: a qualidade do papel, os acabamentos especiais (vernizes, cunhos, ouro/prata,…), formatos criativos, impressão dos envelopes, entre outras questões técnicas. Já as quantidades, quantos mais se imprimirem mais barato fica por unidade.
Há quem venda por catálogo, há quem faça totalmente personalizado, o caso da Adoro.

Convites digitais
A grande vantagem é poupar na impressão, mas há que avaliar se todos os convidados têm e usam o e-mail. Muitas vezes sugerimos intercalar convites impressos com convites digitais, dependendo dos destinatários. A vertente digital permite maior liberdade e fazer-se várias versões, nomeadamente em diferentes línguas, e vários formatos o que em impressão encarece substancialmente.
Outro potencial do digital é poder criar um blog ou página de Facebook específicos para a celebração e o convite dá início a um processo que pode ser alimentado até ao regresso da lua de mel. Pode ser muito divertido, para quem tenha paciência e imaginação. Através do blog/página partilham informação útil (alojamento, percursos, meteorologia, listas de casamento, etc) e/ou curiosidades, fotos, textos, um cheirinho dos preparativos, etc. Acaba por ser mais interactivo.

Convites em movimento
Há anúncios de casamento e até convites feitos em vídeo, absolutamente fabulosos. Sejam feitos por profissionais ou mais caseiros, a criatividade é a palavra de ordem. E não há que complicar, desde que se transmita a informação essencial: quem, o quê, quando e onde. Envia-se ou partilha-se com os convidados e já está!
Um exemplo de convite da ADORO aqui 















































#11  ♥ Imagem gráfica 
Mesmo não havendo um tema há sempre informação a ser transmitida e consequentemente representada. Referimo-nos ao que geralmente se materializa: convites, ementas, missais, identificação das mesas/lugares, mapa das mesas, brindes e por vezes sinalética no espaço.

Idealmente as várias peças deveriam ser graficamente coerentes entre si, mas isto não significa “repetição” do convite, a primeira peça de todas. Referimo-nos concretamente às cores usadas, tipo de letra, estilo de imagens/ilustrações. Por isso convém serem feitos na mesma origem, seja por profissionais na matéria ou se por alguém conhecido, que seja talhado para a tarefa.

Quando se criam suportes como blogs ou páginas de Facebook, também eles deveriam ser um prolongamento da linha gráfica definida, por ex. nos cabeçalhos, imagens de perfil, etc.

Achamos ser mais interessante a personalização do grafismo e trabalhado a par com os anfitriões. Só dessa forma é que o resultado final será o reflexo dessas pessoas, únicas entre muitas. 

Para ilustrar melhor o que estamos a falar, aqui.















































#12  ♥ Fotografia ♥
Não incentivamos o que “deve ser”, mas a reportagem fotográfica é praticamente inquestionável, mesmo para quem odeie a ideia de ter umas sombras durante todo o dia do casamento ou outra celebração. Recomendamos vivamente, nem que seja encarado como auxiliar de memória porque mais tarde sabe bem lembrar momentos e detalhes que a memória esvaneceu.

É um tópico a tratar com alguma antecedência porque há gente muito precavida e os fotógrafos rapidamente ficam com o calendário preenchido, tendo em conta que são só uns 24 fins de semana nos 6 meses da “época” casamenteira. Nem tanto para sessões fotográficas ou outras celebrações, se não estiverem dependentes de bom tempo.

Há tanta oferta e abordagens que aconselhamos a definirem o que pretendem e quais as expectativas dos resultados:

♥ Orçamento
O mais barato não é necessariamente a melhor solução, no que toca ao serviço, qualidade visual ou condições contratuais. Nem o mais caro tem de ser necessariamente melhor, no que respeita à abordagem estética pretendida. Recomenda-se sensatez e definição de prioridades.

♥ Estilo
Do formal ao descontraído. Nem o formal tem que ser rígido e cansativo nem o descontraído tem que cair no desleixado. Em qualquer das abordagens não deverá falhar o registo dos momentos-chave: a chegada dos noivos, o beijo do sim, as alianças, a saída, corte do bolo, lançamento do bouquet. A diferença é só a abordagem, ou mais exaustiva e orientada (catalogando convidados e situações encenadas, por ex) ou mais ao sabor dos momentos espontâneos do dia. E se querem que a reportagem abranja para além do factor humano, como o registo dos espaços, decoração e detalhes, garantam que o fotógrafo tem essa sensibilidade.

♥ Condições contratuais
Há tanta oferta de fotógrafos como diversidade de condições a ter em conta:
Cobertura, desde o nº de horas fechado, a cobrar pelas horas extra, até a coberturas “do dia” sem limite de horas, dentro do humanamente razoável.
Nº de fotógrafos, geralmente 1 fotógrafo, mas há muitas duplas. Na Adoro achamos e constatamos que 2 pontos de vista se complementam na perfeição. Atenção às equipas que se desdobram em vários eventos no mesmo dia, pode comprometer o resultado, fazem tudo mas nada bem.
Prazos de entrega, desde a entrega imediata a prazos que chegam a 2 anos, sobretudo quando trabalham com venda posterior de fotos.
Número de fotos, do pré definido a ilimitado. Achamos um pouco estranho limitar à partida o nº de fotos entregues, desconhecendo a dinâmica e riqueza dos momentos a fotografar. É discutível, até porque tudo leva tempo e processar milhares de fotos é moroso.
Venda posterior de fotos, existe embora cada vez menos usual por se apostar mais num pós processamento cuidado. As galerias online feitas por quem fotografa veio substituir essa democratização de visualização. Podem discordar mas a exposição e negócio das fotos em plena festa parece-nos pouco elegante.
Álbuns, muitas vezes incluídos outras à parte. Ter atenção à qualidade do grafismo e da impressão ou se são os álbuns clássicos de fotos impressas coladas.

Depois de definido o critério fazer uma pesquisa de fornecedores. É primordial avaliar o respectivos portfolios mesmo que tenham sido recomendados, o que resultou com uns pode não resultar com outros. Antes de qualquer decisão é sempre positivo uma conversa pessoal. Afinal é uma pessoa estranha que subitamente está na intimidade de uma celebração e chegar “a frio” no dia, é de evitar. Já para não falar na questão sensorial, é desejável o mínimo de empatia entre fotografados e fotógrafo.

Não escondemos a nossa preferência pelas reportagens mais descontraídas captado o lado mais espontâneo das celebrações. Tentamos ser invisíveis e nada impositivas, nada de “agora beija”, “agora abraça”, “agora repete”. E nos casamentos gostamos de fotografar o processo completo desde a prova do vestido/fato.
Começamos sempre por ouvir “não somos nada fotogénicos” e adoramos quando no fim nos dizem “Ah, nem dei por tirarem esta foto!”.

Alguns exemplos aqui 




 










































#13  ♥ Brindes ♥
Desconhecendo a origem exacta desta tradição, é óbvio serem uma manifestação da gratidão dos anfitriões pela presença dos convivas. Mas chegou-se a pontos de tamanha inutilidade/futilidade que não será mais válido um sincero e verbalizado "obrigado"?

Chamando os bois pelos nomes, os brindes aos convidados podem-se categorizar entre: sofisticados/dispendiosos, inúteis, simbólicos ou até inexistentes.
Enquanto brindes físicos, nunca poderá sair barato uma vez multiplicadas pelo número de convidados. Mesmo os simbólicos envolvem sempre um mínimo de custos (seja um suporte para dedicatórias, umas sementes, um vídeo dos noivos aos convidados, por ex.). Mas há milhentas soluções, antes de se cair no desengraçado ou de se desistir. Também não vem mal ao mundo não se oferecer nada, muitos convidados agradecerão pouparem-nos do constrangimento de chegarem a casa e questionarem-se "o que faço com isto?". Por isso um brinde que se coma, consuma ou se utilize é sempre um bom ponto de partida.

Já tivemos uns noivos, em atmosfera anos 20, a distribuírem cartões com diversas receitas de cocktails, um amor comum; outros que adoçaram as muitas bocas com rebuçados personalizados; uma aniversariante que prolongou o tema da festa, viagens, e dedicou um postal turístico a cada convidado, que lhe devolviam um outro; um casamento em tom de Santos Populares, em que inicialmente não havia lembranças, mas que espontaneamente as bandeirinhas que decoravam os manjericos nas mesas se encheram de quadras dedicadas aos noivos, que retribuíram lendo-as para todos nuns minutos bem animados.

Certamente que vos surgirão muitas mais ideias. Algumas aqui.
















































#15 ♥ Animação ♥
Pode parecer redutor mas o que garante a animação dos convivas é a comida e a bebida, sem isso não há circo que valha. Mas há que pensar nos momentos mortos ou apenas enriquecer os da praxe, sobretudo nos casamentos. Quanto mais longo fôr o dia de celebração mais este tópico se impõe.
É aconselhável colocarem-se no papel de convidados para não aborrecê-los nem abusar da sua disposição (sem cair na imposicão), sobretudo à refeição.

Música
É quase incontornável, seja para criar ambiente seja para dançar. Ao vivo tem sempre um impacto acrescido, mas obviamente é mais uma parcela. Já experienciámos vozes na cerimónia, banda dixieland depois do "sim" e no cocktail, momento musical para as crianças e um dueto a tirar os pés dos convidados do chão, na festa. Em qualquer dos casos funcionou lindamente por terem a ver com os noivos, que apostaram nos momentos que lhes faziam mais sentido.
Há sempre alguém que conhece alguém que toca/canta, mas pode-se sempre começar por contactar escolas de música (Conservatório por ex.) que entre alunos e professores haverá quem esteja disponível ou recomende.
Música reproduzida é sempre uma opção, quer contratada (Dj) quer a cargo dos anfitriões e amigos.

Crianças
São os que mais se enfadam em dias longos de convívio mais formal. 
Quando o número de crianças o justifica, é recomendável uma animação específica, idealmente alguém que as mantenha entretidas... e vigiadas. A refeição delas é sempre curta e ficam impacientes, pelo que se deve pelo menos pensar nuns brindes ou outro entretém, que se pode resumir aos infaliveis DVDs e consolas. O mais difícil é gerir as diferentes idades, pelo que manda a maioria. Há espaços que já contemplam este tipo de serviços. 

Photobooth”
Muito em voga e muito eficaz. Com alguns adereços e boa disposição é quase impossível não resultar em fotos divertidas. Claro que só temos olhos para a nossa Fotocabine em que o cenário e adereços são personalizados e muitos deles manufacturados. Ir á loja e comprá-los seria mais fácil mas o resultado seria pouco original, igual a tantos outros.
Há muitas outras animações, algumas no cardápio dos próprios espaços, como as provas de vinho ou mesmo modalidades (de gosto duvidoso) como o empregado falso (?!) Mas pode-se sempre oucupar o tempo com o que o festejo sugerir e o orçamento permitir.

Alguns exemplos aqui 















































#16  ♥ Decoração ♥
Tema tão vasto quanto relativo. Estaremos todos de acordo que a decoração ajuda a criar ambientes. Mais subtil quando o espaço tem o seu próprio encanto e mais efusiva quando o espaço o pede, achamos nós.

Flores
Nos nossos encontros com noivos falam-nos sempre de flores, como sendo inquestionável, mesmo os que confessam não adorar flores. É bonito e funciona sempre bem e não tem que ser em doses principescas nem formatos ou combinações... "pirosas" (não havia outra forma de o dizer). Mas para ter alguma expressão é sempre uma parcela significativa. Por isso achamos que até se pode abdicar de flores, pelo menos como elemento decorativo principal. No entanto há espaços que já contemplam flores no preço da decoração.
Para quem fizer questão nas flores lembramos que a escolha mais inteligente será optar por flores da época e existentes local e nacionalmente. Caso contrário terão que ser importadas, o que encarece logo.
Também gostamos de reforçar que não diferenciamos as flores das plantas, folhagens ou ramagens. Bem trabalhadas pode resultar lindamente. E não têm que ser frescas, o que pode facilitar bastante a logística.

Espaço com decoração incluída
Mesmo quando a decoração faz parte do preço do espaço, há formas de contornar a tipificação e dar um toque pessoal. Uma delas é partir do equipamento disponível (jarras, velas, marcadores, loiça e copos) e conjugá-lo de forma mais personalizada, até porque os catálogos apresentados não costumam primar pela originalidade. E se a política do espaço o permitir, podem-se acrescentar apontamentos que por vezes com pouco investimento fazem toda a diferença no resultado final. Um exemplo.

Espaço sem decoração incluída
Quando a decoração é por conta própria há uma palavra mágica: aluguer. É incomportável comprar tudo, até porque o que fazer com o equipamento depois da festa? Tudo se aluga! Até flores e plantas, envasadas.
Dependendo da escala da festa e da atmosfera/temática escolhida pode- se recorrer a elementos decorativos próprios ou emprestados, como fizemos aqui.

Decoração interior e exterior
No interior, dependendo das limitações ou política do espaço, (quase) tudo é possível. Há um mundo para além dos previsíveis centros de mesa e candelabros.
No exterior, geralmente deixado para segundo plano, também dá para dar largas à imaginação, desde que acompanhada pelo fatídico orçamento. Há que ter em conta a imprevisibilidade do tempo, nomeadamente do vento, esse desmancha-prazeres. Ter um plano B, sempre!

Há milhentas soluções para diferentes orçamentos. Alguns exemplos.










































  



#17 ♥ Ramo / Bouquet ♥
Este conselho podia resumir-se a uma frase: Ao comprar o bouquet NUNCA falar em casamento. Salvo as devidas excepções a palavra casamento acresce sempre nos detalhes supérfluos e sobretudo no preço.

Há quem se aventure a compôr o seu próprio ramo. Há quem não o considere levar, sequer.
Para quem levar a tradição a sério, tenha pelo menos em conta que flores nacionais (ou locais) e da época serão sempre mais em conta.  Mas como um dia não são dias o ramo pode ser mais uma estravagância, como uma jóia. Até se pode secar, diminuindo um pouquinho(zinho) o peso na consciência.

Quem preferir inovar, ou poupar a vida às flores, há sempre formas de se fazer um ramo em diversos materiais como tecido, papel, entre outros. O resultado pode ser surpreendente e a tradição cumprida.

Menos comum por cá são os corsage, flores usadas geralmente no pulso (e porque não na cabeça?). Muito elegante, muito portátil. 

Alguns exemplos das nossas noivas.















































#18 ♥ Lista de casamento ♥
Ter presente no casamento os mais queridos, é bom. Ter convidados generosos é ainda melhor. Mas a tradição já não é o que era e até os desejos dos pares casadoiros têm vindo a alterar. Se antes era certo que quem casava queria casa, hoje muitas vezes já se dispensa essa ajuda. É cada vez mais frequente a contribuição para a viagem de lua de mel, ou apenas uma oferta monetária a ser usada como os noivos entenderem. Neste último caso já vimos ser informado aos convidados que parte da sua oferta seria revertida a favor de quem mais precisa, seja ONGs, solidariedade social, causas humanitárias, ambientais ou animais. Fica a sugestão.

Qualquer que seja o regime das ofertas aos noivos há que comunicá-lo de forma clara para que nenhuma das expectativas, quer dos noivos quer dos convidados, sejam defraudadas. Actualmente através do mail, site/blog, ou das sociais pode-se informar com rapidez e com detalhe o regime escolhido, os contactos e outras informações úteis. 

Este é um bom suporte para gerir listas de casamentos, das mais tradicionais às menos convencionais. E contempla a hipótese de convidados internacionais, pagamentos online, entre outras facilidades.
E para tornar as ofertas monetárias um pouco menos cinzentas, um exemplo aqui
Não se esqueçam de pôr na lista: DIAS FELIZES! A ver quem se avança ;)















































#19  ♥ Bolo dos noivos ♥
Somos apologistas do Bolo dos Noivos em lugar do tradicional, e estranhamente inquestionável, Bolo da Noiva. Já o dissémos aqui.

Longe vão os tempos em que a altura do bolo parecia ser proporcional ao dote associado à noiva ou ao estatuto social adquirido (ou aspirado).
Antes de definir o aspecto do bolo, há que dimensioná-lo para o real consumo do mesmo. No seguimento do nosso conselho sobre diminuir alguns custos, considerar o bolo dos noivos como a sobremesa da refeição, é bastante pertinente. Até porque mete dó o frequente desperdício de bolo, quando é somado a outras sobremesas.

Há muitos fornecedores, dificultando a escolha. Por isso convém terem uma ideia do que se pretende para atalhar a pesquisa e facilitar o processo.
Mesmo quando o aluguer do espaço já inclui o bolo, pode-se sempre escolher o bolo de base e pedir para personalizar a decoração. Um detalhe pode fazer a diferença. O bolo é mais uma peça da “imagem” do casamento e por isso idealmente deverá ser coerente com as escolhas estéticas (cores, formas, tema) das restantes peças (gráficas e decorativas).

Há um mundo de hipóteses de formas, acabamentos e decoração. E como em tudo o que respeita a estética, há tendências que mudam ao longo dos tempos. Até aqui têm imperado as coberturas de pasta de açucar, de baixo risco por um lado, um tanto plastificado pelo outro.
Nós gostamos muito deste, deste, e destes bolos. E deixamos-vos com uns bolos que ajudámos a idealizar, aqui.















































#20 ♥  Vídeo
Vídeo de casamento já não é o que era. Só tem vídeos intermináveis e aborrecidos quem quer. Hoje em dia já é grande a oferta do serviço de vídeo com uma abordagem mais descontraída e sintética, destacando apenas os momentos mais significativos, não descurando detalhes dos ambiente e atmosferas das festas.

As formas de trabalho e do resultado final variam, mas quase todos os fornecedores compilam o dia editando um “clip” de alguns minutos agradável de se visualizar e fácil de partilhar. Em paralelo é habitual fornecerem as filmagens na íntegra, sem edição, não vá aos noivos apetecer-lhes umas horas de sofá a rever o seu dia feliz.

À semelhança do nosso conselho do serviço de Fotografia, há que conhecer o trabalho de quem se contrata e haver o mínimo de empatia com o estilo e entre a(s) pessoa(s). Escolher cegamente pelo orçamento nem sempre dá os melhores frutos.

Ainda não tivemos a componente de vídeo nos casamentos Adoro, mas podem começar por pesquisar e ver alguns exemplos a partir daqui. É difícil resumir em poucos exemplos, mas estendendo a pesquisa a todo o universo cibernético, podem ver este e este vídeo. E ir às lágrimas com este.


#21 ♥ Pesquisa
Hoje em dia pesquisar fornecedores ou inspiração para um casamento basta uns cliques pela internet. Mas o que tem de rápido e acessível tem de multiplicação de infinitas hipóteses. O que significa que em vez de chegarmos a uma solução depressa ficamos afogados em inúmeras ideias.

Imaginamos que há uns anos se registavam ideias apenas do que se observava nas idas a casamentos ou a feiras do ramo que qualquer tendência ou (in)viabilidade que vendessem, só restava aceitá-lo. Hoje facilmente sabemos o que se faz do outro lado do mundo, nas mais diversas culturas e são os noivos que levam essa inspiração aos profissionais, com provas da sua viabilidade e materialização.
Embora os fornecedores (flores, equipamento, decoração, fotografia, etc) tentem acompanhar esta nova realidade, a capacidade de resposta e adaptação às tendências em voga, não será tão rápida como navegar na Internet. E nisso Portugal sofre da velha questão de escala do mercado. De pequeno não passa e um artigo especial torna-se menos rentável. Mas com alguma criatividade não é difícil chegar-se a alternativas, sem sair do bairro ou do município.

FOCO, é a palavra de ordem. Sejam assertivos nas pesquisas.
Antes de se lançarem em pesquisas façam o exercício de perceber o que vos agradaria como solução, seja ao nível gráfico, decorativo, ou outros detalhes e afunilem a busca. Tentem resistir às palavras chave demasiado genéricas como “Casamento” ou “flores” cujos resultados serão infinitos e demasiado abrangentes. Especifiquem mais a busca, “casamento praia” ou “flores campestres” por exemplo. 

Fornecedores locais
(Espaços, catering,  equipamento, fotógrafos, floristas, modistas/alfaiates e até DJs)
Perguntem referências a quem se tenha casado recentemente, ou alguém atento ao assunto. Referências por recomendação é meio caminho andado, ao nível da seriedade do serviço e do contacto. E ver trabalho já feito é essencial. O que os casamentos têm de ingrato é que correndo mal uma vez, dificilmente haverá uma próxima. E o barato pode sair caro.
Há vários directórios nacionais, podem começar pelo Simplesmente Branco 

Fornecedores Internacionais
(lembranças, detalhes decorativos)
A internet é um mundo e as compras online cada vez mais democratizadas. Faltando fornecedor nacional encontra-se sempre algum internacional, é só uma questão de antecedência, se compensa o valor com portes de envio e avaliar a garantia de qualidade. A Amazon (UK, USA e FR) talvez seja a “loja” mais abrangente. Certifiquem-se que o(s) produto(s) escolhido(s) tem entrega em Portugal. 

Inspiração
(decoração, flores, vestidos, lembranças, etc)
Esta é a parte tão aliciante quanto perigosa. Actualmente há imensa informação visual, imagens maravilhosas e inspiradoras capazes de nos consumirem horas de deleite visual. Todas gritam “tudo é possível” e convencem que o perfeito afinal existe. De facto tudo é possível, mas se traduzem as ideias em dinheiro, é bem menos idílico. Por exemplo querer hortênsias brancas em Novembro ou umas exóticas penas de avestruz, tem o seu preço. E os celeiros não abundam em Portugal. Já demos alguns conselhos aqui e aqui.
Podem começar pelo Pinterest, que vos levará por sites e blogues nunca antes explorados. A vantagem desta ferramenta é organizarem a vossa pesquisa por temas e com os respectivos links. 

#22 ♥ Comunicar
Um casamento é um dia que se quer feliz, e por isso é descabido que o processo seja fonte de tensões ou preocupações.
Organizar um casamento não se faz todos os dias e por isso é natural alguns lapsos de inexperiência, por parte dos noivos. Já para os fornecedores do ramo não será novidade, mas nem por isso deverá ser encarado como "mais um" casamento. Por isso há que comunicar bem, de forma produtiva e que respeite as expectativas de uns e o profissionalismo de outros. 

Informação útil
Ao contratar qualquer serviço há que esclarecer e ser esclarecedor, válido para ambas as partes, de forma a obter-se um serviço de acordo às reais necessidades, evitarem-se mal-entendidos e poupar-se tempo. Para isso é fundamental, numa primeira abordagem, avançar a informação realmente útil, para a generalidade dos serviços:
- Data, para o fornecedor avaliar a sua disponibilidade 
- Local, para se apurar a logística e equacionar despesas com deslocações
- Número de convidados, para dar uma ideia da dimensão do casamento
Dependendo do serviço haverá informação mais específica, por isso ponham-se do outro lado e avancem o que acharem pertinente. 

Do lado do prestador do serviço é importante saber:
- Descrição dos serviços/produtos, de forma clara e esclarecedora
- Condições de pagamento ou reserva, mencionando eventuais extras e contemplando todos os cenários possíveis (cancelamento, por ex.)
- Prazos e formas de entrega, se for o caso.
Será mais claro para todos que hajam confirmações/aprovações escritas e comprovativos de pagamentos. 

Dar para receber
Apresentem-se (não se esqueçam que são um par) e dirijam-se aos fornecedores de forma, minimamente personalizada. Mas não os troquem, como já nos aconteceu várias vezes. 
Evitem mails colectivos, ainda que em "bcc", é prático mas não é simpático para quem os recebe. Assim como não é agradável receber mails como "Olá, vou-me casar. Contactem-me". É verídico e não tão invulgar.
No fundo se querem que o vosso dia seja encarado de forma personalizada, comuniquem de acordo, de forma simpática e que o receptor se sinta envolvido. Compensa sempre.
Por outro lado um acompanhamento personalizado não significa disponibilidade 24/24 h. Continua a exigir algum pragmatismo e assertividade da parte dos noivos e optimização no envio de mails e de telefonemas. E não se estranhe que as respostas não sejam imediatas. Do outro lado há humanos que para além de terem outros trabalhos em mãos, comem e dormem, entre outros luxos. 

Reunir
É importante reunir, ter um contacto pessoal, sobretudo em serviços de cariz mais pessoal como wedding planning, decoração e fotografia, em que a empatia é um factor importante. Mas é mais produtivo já terem questões alinhavadas, geralmente no seguimento de um orçamento. Antes disso é prematuro e seria impossível para os fornecedores agendar reunião por cada 1º mail recebido.

 Negociar
No entusiasmo dos preparativos de um casamento são raras as vezes que o orçamento acompanha as muitas intenções. Por isso são inúmeras as tentativas de negociação. Entende-se por negociação quando envolve contrapartidas para todas as partes. O que exclui argumentos unilaterais como "Já são tantas as despesas, estamos tão aflitos" ou "Contratamos 3 serviços, ofereça-nos 1". 

São compreensíveis as angústias inerentes, mas sendo o casamento um acto voluntário cabe aos noivos alguma sensatez na gestão de expectativas e orçamentos, implicando por vezes algumas concessões.










 

1 comentário:

  1. Há um mês que fazemos pesquisas, recolhemos ideias, estabelecemos prioridades para o nosso casamento e posso dizer que este foi, de longe, o artigo mais útil, e com que mais me identifiquei desde que iniciámos esta busca. Sabemos ambos que não queremos um casamento perfeito, mas um casamento perfeito para nós dois e este artigo reflecte essa ideia em toda a linha... muito obrigada!

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