A refeição acaba por ser um momento crucial em qualquer celebração. Por isso comecemos pelas mesas propriamente ditas.
Anos, décadas talvez séculos a festejar á mesa levaram á fórmula infalível das mesas redondas, que até é compreensível na optimização de um espaço. Ou será também para justificar os célebres "centros de mesa"? Ou porque simplesmente ninguém o questiona? Porque não corridas ou quadradas e dar oportunidade a outras variantes? O problema geralmente é a tipificação generalizada da oferta de equipamento nos espaços, mas já vai havendo alguma abertura a contrariar a tendência.
A distribuição dos convidados
na(s) mesa(s) pode ser o derradeiro teste ao pragmatismo de quem organiza e, no
caso dos casamentos, um teste ao consenso conjugal. Pode ser duro, avisamos
desde já. Há sempre umas quantas coisas para gerir em simultâneo, os graus de
parentesco, as relações entre convidados, os desconfortos, os "ex" e
os "actuais", as simpatias e antipatias, os diferentes universos
(família, amigos, trabalho), os amigos do peito, os conhecidos, os sociáveis e os intragáveis. Tudo sem querer ferir qualquer susceptibilidade. E quando o
puzzle se resolve e alguém desiste na última hora?!! Respirem fundo, tudo se
resolve.
Até poderíamos sugerir
ficar ao critério dos convidados, mas a partir de determinado número de pessoas
poderá ser caótico. Em oposição podem sempre seguir a rigidez do protocolo.
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