♥ Fotografia ♥
Não incentivamos o que “deve ser”, mas a reportagem fotográfica é
praticamente inquestionável, mesmo para quem odeie a ideia de ter umas sombras
durante todo o dia do casamento ou outra celebração. Recomendamos vivamente,
nem que seja encarado como auxiliar de memória porque mais tarde sabe bem
lembrar momentos e detalhes que a memória esvaneceu.
É um tópico a tratar com alguma antecedência porque há gente muito
precavida e os fotógrafos rapidamente ficam com o calendário preenchido, tendo
em conta que são só uns 24 fins de semana nos 6 meses da “época” casamenteira.
Nem tanto para sessões fotográficas ou outras celebrações, se não estiverem
dependentes de bom tempo.
Há tanta oferta e abordagens que aconselhamos a definirem o que
pretendem e quais as expectativas dos resultados:
♥ Orçamento
O mais barato não é necessariamente a melhor solução, no que toca
ao serviço, qualidade visual ou condições contratuais. Nem o mais caro tem de
ser necessariamente melhor, no que respeita à abordagem estética pretendida.
Recomenda-se sensatez e definição de prioridades.
♥ Estilo
Do formal ao descontraído. Nem o formal tem que ser rígido e
cansativo nem o descontraído tem que cair no desleixado. Em qualquer das
abordagens não deverá falhar o registo dos momentos-chave: a chegada dos
noivos, o beijo do sim, as alianças, a saída, corte do bolo, lançamento do
bouquet. A diferença é só a abordagem, ou mais exaustiva e orientada
(catalogando convidados e situações encenadas, por ex) ou mais ao sabor dos
momentos espontâneos do dia. E se querem que a reportagem abranja para além do
factor humano, como o registo dos espaços, decoração e detalhes, garantam que o
fotógrafo tem essa sensibilidade.
♥ Condições
contratuais
Há tanta oferta de fotógrafos como diversidade de condições a ter
em conta:
Cobertura, desde o nº de
horas fechado, a cobrar pelas horas extra, até a coberturas “do dia” sem limite
de horas, dentro do humanamente razoável.
Nº de fotógrafos, geralmente 1
fotógrafo, mas há muitas duplas. Na Adoro achamos e constatamos que 2 pontos de
vista se complementam na perfeição. Atenção às equipas que se desdobram em
vários eventos no mesmo dia, pode comprometer o resultado, fazem tudo mas nada
bem.
Prazos de entrega, desde a entrega
imediata a prazos que chegam a 2 anos, sobretudo quando trabalham com venda
posterior de fotos.
Número de fotos, do pré definido a
ilimitado. Achamos um pouco estranho limitar à partida o nº de fotos entregues,
desconhecendo a dinâmica e riqueza dos momentos a fotografar. É discutível, até
porque tudo leva tempo e processar milhares de fotos é moroso.
Venda posterior de
fotos, existe embora cada vez menos usual por se apostar mais num pós
processamento cuidado. As galerias online feitas por quem fotografa veio
substituir essa democratização de visualização. Podem discordar mas a exposição
e negócio das fotos em plena festa parece-nos pouco elegante.
Álbuns, muitas vezes
incluídos outras à parte. Ter atenção à qualidade do grafismo e da impressão ou
se são os álbuns clássicos de fotos impressas coladas.
Depois de definido o critério fazer uma pesquisa de fornecedores. É primordial avaliar o respectivos portfolios mesmo que tenham sido
recomendados, o que resultou com uns pode não resultar com outros. Antes de
qualquer decisão é sempre positivo uma conversa
pessoal. Afinal é uma pessoa estranha que subitamente está na intimidade de
uma celebração e chegar “a frio” no dia, é de evitar. Já para não falar na
questão sensorial, é desejável o mínimo de empatia entre fotografados e
fotógrafo.
Não escondemos a nossa preferência pelas reportagens mais
descontraídas captado o lado mais espontâneo das celebrações. Tentamos ser
invisíveis e nada impositivas, nada de “agora beija”, “agora abraça”, “agora
repete”. E nos casamentos gostamos de fotografar o processo completo desde a
prova do vestido/fato.
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